17/06/2012 - 19:07 Na minha opinião...

Novidades LEGO ao melhor preço

loja de departamentos lego

Sou como a maioria de vocês, adoro sair no corredor de brinquedos das lojas. Sinto-me à vontade aí, no meu elemento. Lá descubro todas essas novidades que ainda me fazem desejar e me maravilhar com a engenhosidade dos fabricantes neste campo em constante evolução.

Mas também notei uma reação estranha da minha parte: Para a maioria das marcas, eu pareço uma criança, com vontade de brincar, de manusear, de dar vida a esses brinquedos. Quando chego em frente ao departamento de LEGO, meu olhar muda. Encaro cada caixa com um sentimento diferente, como se tivesse uma consideração diferente por elas, como se de repente me tornasse mais observador, mais preocupado, menos brincalhão ...

Essa mudança de atitude sempre me surpreende. Gosto de brincar com meus LEGOs, ver meu filho montar um cenário, inventar um navio, sacudir uma caixa para medir a densidade de seu conteúdo ... Mas também sou sempre mais cuidadoso com meus LEGOs do que com outros brinquedos que povoam o quartos dos meus filhos.

Eu valorizo ​​mais os poucos tijolos de plástico ou minifigs em minha coleção do que a estatueta do Homem-Aranha mais jovem ou os adorados piões dos mais velhos. Até eles às vezes têm dificuldade em compreender o respeito que dou aos LEGOs da minha coleção, porque afinal, para eles, são apenas brinquedos como os outros. Acham difícil entender por que me preocupo com os livrinhos de instrução, ou por que cuido para não danificar uma caixa, principalmente ao jogar fora sem complexos embalagens de outros brinquedos, às vezes bem mais caros, após uma desempacotada febril na manhã de Natal. ..

Esse comportamento estranho não me incomoda. Às vezes choca, considerando todas as coisas, meu séquito, mas sempre encontro uma explicação válida para justificar minha relação com LEGOs. 

Ao contrário de muitos AFOLs hoje, tenho muito poucas memórias de infância envolvendo LEGOs. Mesmo assim, este brinquedo já era muito caro, e comprar LEGOs era um luxo que nem todos os pais podiam pagar. 

Não me tornei AFOL por nostalgia, não tenho muito a dizer sobre minha infância com LEGOs e não senti como se tivesse experimentado um Idade Média, Era das Trevas, esta queda durante a qual os fãs de LEGO trapaceiam em seu brinquedo favorito.

Tudo isso provavelmente explica minha relação atual com LEGOs: uma espécie de dualidade entre o desejo de jogar e a paixão por colecionar. Queira conhecer esta agradável sensação de dor dos dedos que sofrem por terem manuseado demasiados tijolos, mas também procurar os conjuntos mais antigos para completar uma coleção que já ocupa muito espaço. 

Não me lembro de jogar LEGOs quando criança, mas me lembro de compensar o tempo perdido quando adulto.

E você ? qual a sua relação com o lego? Jogadores, colecionadores, designers, nostálgicos, qual é o valor desses pedaços de plástico para os seus olhos?

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